A autocobrança de ser produtivo o tempo inteiro, a sobrecarga que colocamos sobre nós mesmos, a obrigação de precisar “dar conta de tudo”
e a romantização de quem é workaholic (uma pessoa viciada em trabalho) é muito danoso
à saúde mental. Saber reconhecer os próprios limites e respeitar o próprio tempo é autoconhecimento e autocuidado.
É preciso enxergar e reconhecer que dar nosso melhor todos os dias é diferente de dar 100% de nós. Tem dias em que o nosso melhor será 70% ou 40%, e está tudo bem, isso não é menos, é apenas o que você pode entregar naquele momento, o que já é MUITO!
É importante entender que isso não quer dizer que você deve ser improdutivo, mas que deve entregar aquilo que é exigido de você, nem a mais e nem a menos. Entregar MAIS do que você precisa, apenas para provar eficiência (seja para você mesmo ou outras pessoas) é menos eficiente do que entregar o seu trabalho muito bem feito.
Pensa comigo, é melhor uma coisa muito bem feita ou várias mal feitas? Qualidade ou quantidade? Vale a reflexão!
Autoconhecimento é saber os próprios limites e não se forçar a ultrapassá-los.