O amor de mãe é um sentimento que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço, sim!
Mas temos que ter o cuidado para não “romantizar” esse amor. Só quem passou pela maternidade saberá o que essas palavras significam.
Vejo, aqui no consultório, mães que chegam cheias de culpas por não conseguirem amar seus filhos como elas “viram ou ouviram” que tinha que ser.
Temos que entender que existem mães que amam “diferente” e está tudo certo. Esse amor “romantizado” não pode ser via de regra… É cruel.
Além do que esse amor é construído ao longo do tempo, nas trocas de olhares, no contato físico da amamentação, nas noites em claro onde a febre aperta o peito da gente e a mente se enche de medo que aconteça o pior, nos primeiros sorrisos, nas primeiras sílabas, na gengiva inchada dos primeiros dentinhos, nos primeiros passos e assim por diante. É desse laço construído no dia a dia que nasce esse amor sem medidas e fronteiras.
Mas “mãe”, não se assuste se esse amor do qual você ouve falar não vier junto no “pacote” quando deixar a maternidade com seu bebê em seus braços, esse sentimento irá crescer junto com o seu pequeno, à medida que o tempo for passando.
Não se cobre para ser a mãe perfeita, ela não existe! Assim como não existe o filho/a perfeito. Somos o que conseguimos ser e se não estamos satisfeitas, temos que buscar ajuda para entender esse “ser imperfeito” perfeitamente perfeito que somos nós.
A gente tem, ao nosso lado, as pessoas que precisamos para sermos melhores, e isso inclui nossos filhos. E eles, a mãe que precisam ter.
Pensem nisso e vivam esse amor à sua maneira, até porque o amor não se mensura, ele é divino!
Que possamos refletir sobre o amor de mãe e sobre a importância de valorizar esse amor em nossas vidas. Que possamos agradecer a todas as mães que nos amam e que nos fazem sentir especiais todos os dias. Que a gente possa aprender a valorizar e apreciar nossa família! ✨🤍